O Kia Cerato agora tem seis marchas. A versão automática, como a avaliada, vinha com caixa de quatro velocidades – a manual tinha cinco. A mudança, além de deixar as trocas mais suaves, deu agilidade ao sedã sul-coreano nas arrancadas e retomadas de velocidade.
Com tabela a partir de R$ 61.900, o Cerato automático, assim como o manual, traz motor 1.6 16V com comando variável de válvulas. Apenas a gasolina, o propulsor se destaca por ser o aspirado mais potente dessa cilindrada oferecido no mercado nacional. Com 126 cv, deixa para trás o 1.6 flexível do Ford Focus, de até 116 cv, por exemplo.
Mas na faixa de preço do sedã Kia há modelos automáticos com propulsores maiores. A tabela do Toyota Corolla 1.8 (até 136 cv), por exemplo, parte de R$ 66.210. Já o Chevrolet Vectra 2.0 (até 140 cv), sai a R$ 62.424. Outro que está nessa briga é o Honda Civic 1.8 (140 cv), com tabela a partir de R$ 71.430. Mas o sedã tem bons descontos nas concessionárias.
A transmissão automática de seis marchas do Kia, porém, é raridade entre os médios. Apenas o mexicano Volkswagen Jetta 2.5 (170 cv), que parte de R$ 79.890, traz o recurso no País.
Rodando com o Cerato, basta uma leve pressão sobre o acelerador para o câmbio reduzir uma marcha. Antes era preciso pisar fundo. Com isso, o sedã ganhou fôlego nas ultrapassagens. Era o que faltava para o modelo da Kia ficar mais competitivo.
O Cerato também tem boa estabilidade e comportamento adequado em curvas – a carroceria inclina pouco. Isso ocorre principalmente graças ao bom acerto da suspensão. Outros destaques são a posição de guiar e a visibilidade. O sedã também é silencioso e amplo – atrás, pode levar com conforto dois adultos e uma criança.
A principal desvantagem do Cerato é a ausência de tecnologia flexível. Algo que, segundo informações da Kia, deve ser corrigido até a meados deste ano. Outra falha, essa fácil de ser resolvida, é que os vidros não sobem se o carro estiver desligado, nem mesmo com o acionamento do alarme. Também faz falta uma saída de ventilação para quem vai no banco de trás.
Fonte: Jornal do Carro
Nenhum comentário:
Postar um comentário